Texto de:
Ana Nilsa
Orientadora Social Projovem Terra Bela
Trabalho Infantil: um problema social
Crianças têm sede de brincar, descobrir, conhecer e vivenciar o novo. São essas experiências que repercutem em seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, como instrumento a favor da infância, em seu art. 4° coloca a sociedade como responsável em garantir que a criança tenha a oportunidade de desfrutar dos seus direitos como ser humano desde o início. Porém, esta por sua vez, inumeras vezes tem sido cumplice da exploração da mão-de-obra infantil, aceitando essa situação de forma passiva.
Pode-se perceber nas ruas, não só de Buriticupu, como também em outras regiões, o peso do trabalho de um adulto cair sobre a responsabilidade de uma criança, que sobre seus ombros frágeis carrega o dever de contribuir com a renda da família. E esse ingresso precoce no mundo do trabalho é prejudicial a infância.
A exploração do trabalho infantil afeta principalmente o processo de educação escolar, causando dano ao desenvolvimento como cidadão e um possível futuro profissional.
Sendo assim, para o enfrentamento dessa mazela social, faz-se necessário a criação e implementação de políticas públicas que trate não só de renda para as famílias, mais também de conscientização a respeito dos prejuizos do trabalho entre crianças e adolescentes, e que os manejem de volta a uma educação efetiva e uma vida saudável. É notório ressaltar que o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – PROJOVEM, é uma dessas políticas já criadas, que oferece oportunidades para uma convivência social sadia, através de atividades socioeducativas e preparo para o mundo do trabalho, não de modo irresponsável ou prematuro, mas de maneira racional.Postado por:
Moisés do Nascimento Bonfim
Francisco Pereira de Sousa Filho
Nenhum comentário:
Postar um comentário